Luiz Henrique Mandetta foi o Ministro da Saúde do Governo Bolsonaro, e ficou conhecido após o início da pandemia do coronavírus.
Até então pouco se ouvia falar do Ministro, e com a chegada da doença ao país ele virou a grande figura do momento, sempre dando entrevistas e tornou-se uma espécie de “porta-voz” para tratar do assunto Covid.
Entretanto, Mandetta errou feio ao recomendar que as pessoas só fossem ao médico quando sentissem dores no peito. O resultado desta recomendação pode ser sido catastrófica.
Além disso, não quis sob nenhuma hipótese liberar o uso da Hidroxicloroquina para a prevenção da doença.
Por este motivo, o Ministro entrou em conflito com o Presidente Bolsonaro, e acabou saindo do Ministério da Saúde.
Após sua saída, Luiz Mandetta começou a virar um figurão do centro, com um discurso semelhante ao de Sergio Moro, sempre criticando o Governo Bolsonaro e dando uma de “sabichão”.
Inclusive, Mandetta até anunciou um livro contando seus relatos dentro do Ministério e como foi sua trajetória para “cuidar do povo” no começo da pandemia.
E eis que parece que o então Ministro da Saúde realmente não era boa coisa. Uma matéria publicada pela Veja mostra que a Controladoria Geral da União (CGU) encontrou compras sem estudos técnicos e contratos superfaturados na gestão de Mandetta.
Contratos de saúde indígena apresentaram até 69% de superfaturamento, segundo a CGU.
Além disso, também foi constatado um quadro generalizado de compras sem estudos técnicos e com algum tipo direcionamento de licitação. Em apenas quatro editais que somam 25 milhões de reais, o órgão encontrou sobrepreço de 16,7 milhões — 69% de superfaturamento.
“As situações apontadas podem caracterizar direcionamentos e favorecimentos a algum participante, acarretando prejuízo à lisura do procedimento licitatório”, diz a CGU.
O órgão também completou:
“Nesse sentido, os resultados da avaliação sobre o processo de aquisição pública indicaram que todas as Unidades Gestoras verificadas apresentaram deficiências no processo de planejamento e gestão contratual”.
Fonte: Veja
Editor-chefe do No Momento. Brasileiro com muito orgulho, apaixonado por esta nação e a favor da democracia e liberdade acima de tudo.