Noticiamos na manhã deste 28 de Agosto que o Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, foi afastado temporariamente do cargo após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O político responde a três inquéritos no STJ, sendo dois abertos por solicitação da Procuradoria-Geral da República. Um deles apura envolvimento em desvios de recursos destinados à luta contra a Covid-19.
Além disso, está sendo levado em consideração o pedido de impeachment do governador, que está em processo na ALERJ – Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
A ordem de afastamento decorre das investigações da Operação Placebo, deflagrada em maio deste ano, e da delação premiada do ex-secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro Edmar Santos. Pelo mesmo motivo foi preso o presidente do Partido Social Cristão, o Pastor Everaldo.
Wilson Witzel fez um discurso para a imprensa, e disse que não é contra o Lula, e que a injustiça precisar acabar:
“Eu não sou a favor de Lula, e nem contra Lula. Mas o STF tá chegando a conclusão de que infelizmente o Ministro Sérgio Moro foi parcial. E com essa decisão, o Ministro Fachin foi muito claro, evitou-se que o ex-presidente Lula disputasse a Presidência da República”.
Em outro trecho do discurso, Witzel diz que “isso não pode continuar acontecendo”, em relação à prisão do prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, que foi preso por corrupção e que agora responde em liberdade.
“Vários são os casos, o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, preso três meses… Isso não pode continuar acontecendo na democracia brasileira. E é contra isso que vou lutar, contra a injustiça”.
Fonte: Carlos Jordy (via Twitter)
Editor-chefe do No Momento. Brasileiro com muito orgulho, apaixonado por esta nação e a favor da democracia e liberdade acima de tudo.