Comentamos mais cedo sobre a viagem do Presidente Jair Bolsonaro para a Bahia, nesta Sexta-feira, 11 de Setembro.
O Chefe do Executivo esteve na cidade de Barreiras, na Bahia, em visita à Ferrovia de Integração Oeste Leste.
A visita à cidade não foi apenas para ser ovacionado pela população, mas sim para fechar uma parceria com o Exército Brasileiro para a construção de uma ferrovia, que terá mais de 1,5 mil quilômetros e vai ligar Ilhéus (BA) a Figueirópolis (TO).
A concessão do trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) está sendo viabilizada pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, empresa pública ligada ao Ministério da Infraestrutura.
NA cerimônia de assinatura do termo de execução da obra, o Presidente Bolsonaro afirmou que poucos pensaram em investir em ferrovia, mas que agora é a hora de finalizar as obras começadas:
“Se lá atrás, com Juscelino [Kubitschek] houve investimento massivo nas rodovias porque o petróleo era barato, e isso era bom para aquela época, depois da crise do petróleo isso mudou, depois dos anos 70. Mas pouco gente pensou em investir em ferrovias. E nós optamos, antes de investir massivamente em ferrovias, em terminar as obras já começadas”.
Sobre os recursos para finalizar a obra, o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, explicou que parte da outorga de prorrogação da Estrada de Ferro Vitória a Minas, da empresa Vale, cerca de R$ 500 milhões, será investido na aquisição de trilhos, “para garantir que não vai haver descontinuidade”.
Além disso, os recursos da prorrogação antecipada da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) serão utilizados para construir o trecho de Barreiras (BA) a Figueirópolis (TO).
“Então, vamos interligar Ilhéus à Ferrovia Norte-Sul. E como vamos fazer a ferrovia do Centro -Oeste, no Mato Grosso, em breve teremos uma concessão que vai pegar desde a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), em Água Boa (MT), no Vale do Araguaia, até o porto de Ilhéus. Vamos transformar o agronegócio brasileiro com essas ferrovias. Já temos uma ligação norte-sul, passaremos a ter a ligação leste-oeste. E isso é transformador para uma região que é onde o agronegócio mais cresce no Brasil”, disse Freitas.
Esta é a primeira vez, desde 1995, que um batalhão de engenharia do Exército assume uma obra ferroviária no país. O prazo é de dois anos, ao custo de R$ 115 milhões.
Fonte: Agência Brasil
Editor-chefe do No Momento. Brasileiro com muito orgulho, apaixonado por esta nação e a favor da democracia e liberdade acima de tudo.